Resumo dos textosBem, primeiro contato, espero que de muitos, dessa nova idéia/iniciativa. Admito sentir certo frio na barriga!
Algo grande, em sua forma simples, que vibra na cabeça de todos, de uma forma ou de outra, há muito tempo. ‘Como mudar toda essa bagunça que se estende por nossas vistas?’
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A era 68, 69, mudou o Brasil de forma incrível! Mostrou ao mundo, e principalmente para nos mesmos, a qualidade da arte brasileira, a força de um movimento autêntico, original, que bradava para quem quisesse ouvir que, a partir dali, quem mandava éramos nós.
No final das contas, deu uma cara de Brasil a nossa terra!
Foi sem dúvida a época de maior criação e efervescência de idéias nesta terrinha tropical. E é ai que morra o perigo!
Os dogmas criados por esse vanguardistas ainda são bradados, mais de 40 anos depois, passada-se a ditadura, passada-se a necessidade de ser contra tudo que venha de outros.
Muitos ainda estão indo para Woodstock a pé, atirando pedras em tudo que, naquele tempo, era incomodo.
Lembro de Caetano Veloso falando sobre esse tema, fechando com uma frase eloqüente, que ainda flutua no meu consciente: “Para ser parecido com o que era, há de ser tudo diferente.”
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Que a crise chegou e se estabeleceu, mais ninguém tem duvida.
Também não resta duvida que investimentos em educação estão em “baixa”, situação que, somada à primeira afirmação, tende naturalmente a agravar-se.
O diretor de Harvard, em entrevista ao Estadão, utilizou de uma expressão interessantíssima para defender e colocar os holofotes no investimento à educação: “Se você acha alto o custa da educação, tente a ignorância”.
Claro e cruel!
Principalmente para os brasileiros, que convivem, expostos quase rotineiramente pelos veículos de informação, com números exorbitantes no que se refere a abandono e, pela falta de planejamento familiar ou renda, não inserção escolar.
Em uma época onde o produto mais almejado e valorizado é o conhecimento, que passou de necessário à pré-requisito, investir em educação, mesmo que há longo prazo, é a saída mais rápida, inteligente e eficaz para contornar a crise!
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Vamos rever o significado de alguns termos, títulos, conceitos e palavras que possam ter entendimento rápido e claro para todos nós, "pessoas comuns".
Da água que bebemos e até do papel higiênico, passando por toda e qualquer compra ou despesa da nossa sobrevivência.
Pois é, todo este dinheiro que nós "pessoas comuns" mandamos para o " governo", ou seja os "políticos", ou seja "nossos funcionários" cuidarem de nossos hospitais e postos de saúde, de nossas escolas, de nossa segurança, de nossa cultura, de nossas ruas e estradas, de nosso lazer e de tudo o mais que é "patrimônio público"
Imagino eu que quando nós entendermos o que significa "democracia", "Poder Público", "opinião pública", "servidor público", "eleitor", "voto", "recursos públicos", "Ministério Público", "conselho de ética", "contribuinte", "nação", vereador, deputados estaduais, deputados federais, senador, secretário de estado, ministro, prefeito, governador, presidente da república, "Gestão pública", "tráfico de influência", "nepotismo", "lavagem de dinheiro público", "orçamento", "superfaturamento" e "CPI" (UFA!!!), poderemos com alegria ser chamados de "POVO BRASILEIRO”!.
Temos muito que fazer.
Vamos arregaçar as mangas e começar logo a explicar a quem pudermos o significado disso tudo e de muito mais.
Abraços desta pessoa comum.