veremos Re-Capitulando...: junho 2009

terça-feira, 30 de junho de 2009

“Mais as pessoas na sala de jantar, estão preocupadas em nascer e morrer!”

A era 68, 69, mudou o Brasil de forma incrível! Mostrou ao mundo, e principalmente para nos mesmos, a qualidade da arte brasileira, a força de um movimento autêntico, original, que bradava para quem quisesse ouvir que, a partir dali, quem mandava éramos nós.
No final das contas, deu uma cara de Brasil a nossa terra!

Estabeleceu novos, e até então absurdos, conceitos na sociedade.
Criou uma legião de cabeludos de bem com a vida e a safra dos melhores músicos que hoje ouvimos.

Foi sem dúvida a época de maior criação e efervescência de idéias nesta terrinha tropical. E é ai que morra o perigo!

Os dogmas criados por esse vanguardistas ainda são bradados, mais de 40 anos depois, passada-se a ditadura, passada-se a necessidade de ser contra tudo que venha de outros.

Muitos ainda estão indo para Woodstock a pé, atirando pedras em tudo que, naquele tempo, era incomodo.

Sim, o ano que não terminou e seus póstumos renderam-nos o que de mais belo temos para nos vangloriar; mais, em contra partida, trouxe o culto as drogas, como própria maneira de manifestar-se, uma apatia e um estancamento intelectual e artístico findada a necessidade de defender-se. Vivemos o reflexo, de um espelho sujo, dos memoráveis anos 60.

Quem sabe não seja a hora de mudar? De tentar algo novo?
Lembro-me agora de uma entrevista que Caetano Veloso deu sobre esse tema, a frase, que atentou-me desde então para esse tema, ainda flutua no meu consciente: “Para ser parecido com o que era, há de ser tudo diferente.”

(Para pensar e debater)



- Qual a representação do Povo no processo Político atual?

- Ao que se deve a felicidade na luta Popular nessa época?

- Porque as artes, em geral, distanciaram-se tanto da Política nos tempos atuais?
Re-capilulemos juntos!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vamos lá, recapitulando...

Bem, primeiro contato, espero que de muitos, dessa nova idéia/iniciativa. Admito sentir certo frio na barriga!

Algo grande, em sua forma simples, que vibra na cabeça de todos, de uma forma ou de outra, há muito tempo. “Como mudar toda essa bagunça que se estende por nossas vistas?”

Pra não começar errado, aviso que não tenho, nem de longe, a resposta para essa incômoda situação. E por isso, por toda essa distância de respostas claras e objetivas, é que nasceu a idéia. Propomos aqui, não palestras explicativas, que poderiam sim ser muito úteis e esclarecedoras de respostas, mas a própria interação a procura por todas elas, e pelas perguntas corretas.
Sentimos a falta da união geral, do coletivismo, essencial para qualquer conquista. Um movimento social, saído do povo, e não partidarista, luxo que permitimo-nos fugir. Como escreveu Antônio Cícero e tão lindamente cantou Marina Lima: “Você me abre seus braços e a gente faz um país!”

Não me estendo nesse momento...

O momento pede ação!
E como todo ato pede um primeiro passo, começamos provocando algumas perguntas:



(Para pensar e debater)


- O que deve ser Política e ideal Político?

- Tecnologia, Arte, Cultura e Política caminham juntas?

- O que é Movimento Estudantil hoje?

- O que é nossa Esquerda/Direita?

- O que significa “República Federativa do Brasil”? O que esse nome representa?

- O peso do Voto, o Plebiscito, a Fiscalização. Qual o papel do Cidadão hoje?

- Coletivismo, Sustentabilidade, Cidadania, Assistência Social. O que cada um desses termos representa num futuro próximo?

- O que é Previdência Social?

- Reforma Agrária, Universitária, Previdenciária. O que significa a palavra “reforma”, e qual o seu peso nestes casos?

- Legislativo, Judiciário, Executivo. Como devem ser os Poderes e como estão hoje?

- Privado e Estatal. Para o povo, qual a diferença?



Vamos re-formular e re-capitular juntos!