No final das contas, deu uma cara de Brasil a nossa terra!
Estabeleceu novos, e até então absurdos, conceitos na sociedade.
Criou uma legião de cabeludos de bem com a vida e a safra dos melhores músicos que hoje ouvimos.
Foi sem dúvida a época de maior criação e efervescência de idéias nesta terrinha tropical. E é ai que morra o perigo!
Os dogmas criados por esse vanguardistas ainda são bradados, mais de 40 anos depois, passada-se a ditadura, passada-se a necessidade de ser contra tudo que venha de outros.
Muitos ainda estão indo para Woodstock a pé, atirando pedras em tudo que, naquele tempo, era incomodo.
Sim, o ano que não terminou e seus póstumos renderam-nos o que de mais belo temos para nos vangloriar; mais, em contra partida, trouxe o culto as drogas, como própria maneira de manifestar-se, uma apatia e um estancamento intelectual e artístico findada a necessidade de defender-se. Vivemos o reflexo, de um espelho sujo, dos memoráveis anos 60.
Quem sabe não seja a hora de mudar? De tentar algo novo?
Lembro-me agora de uma entrevista que Caetano Veloso deu sobre esse tema, a frase, que atentou-me desde então para esse tema, ainda flutua no meu consciente: “Para ser parecido com o que era, há de ser tudo diferente.”
(Para pensar e debater)
- Qual a representação do Povo no processo Político atual?
- Ao que se deve a felicidade na luta Popular nessa época?
- Porque as artes, em geral, distanciaram-se tanto da Política nos tempos atuais?
Re-capilulemos juntos!